Na massagem, o diálogo mais importante é composto pelo tato. E nestes tempos atuais, onde as pessoas estão cada vez mais ”independentes”, o toque realizado com verdadeiro afeto tem se tornado cada vez mais raro. Falta proximidade. Falta o contato.
A dita “modernidade” ensina os homens a se relacionarem somente com bens de consumo e não mais com seu semelhante. De um modo geral os ocidentais preocupam-se mais em “ter” do que “ser”. A impessoalidade da vida no mundo ocidental chegou a tal ponto que, enfim, produzimos uma raça de intocáveis, onde evita-se qualquer forma de contato “desnecessário”.
A pele é órgão de transformação de estímulos físicos em comunicadores químicos e em estados psicológicos. Um contato terno e amoroso na pele produz a sensação de apoio, consolo, companhia. Já um contato rude e agressivo provoca os sentimentos de rejeição e desprezo e, consequentemente, defesa e raiva. Portanto, qualquer estímulo recebido pela pele origina algum estado interior.
Felizmente, cada vez mais são realizados estudos e as pesquisas comprovam que quanto mais acariciado é um indivíduo, mais seguro, mais descontraído, mais saudável e equilibrado ele será. É sabido atualmente que o tato fortalece o sistema imunológico.
Na massagem os estímulos produzidos promovem, entre outros benefícios, a sensação de bem estar. Os mensageiros químicos ativados pela estimulação dos receptores na superfície da pele levam ao cérebro a mensagem relaxante e curativa da massagem, e produzem os efeitos gerais no organismo.
Portanto, receber massagem regularmente representa uma das formas mais agradáveis de cuidar da saúde.
E, você, tem cuidado da sua?